terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Há-de haver sempre um Ministro das Finanças pior que o nosso


O homólogo japonês de Vítor Gaspar, por exemplo, acha que «os cuidados de saúde para doentes mais idosos significam um custo desnecessário para o país e que a estes pacientes deveria ser permitido morrer rapidamente para aliviar a pesada carga financeira que representa o seu tratamento na economia japonesa.» (Público)
Palavras para quê? Um artista português só usa números. Voltámos aos mercados, diz Gaspar. A menos de 5% a 5 anos, parece. À custa, claro está, de extorquirmos aos velhinhos portugueses o dinheiro para os remédios. Mas não temos de estar sempre a falar nisso. O que interessa é que os nossos velhinhos vão morrer muito mais depressa que os japoneses. E a economia vai finalmente poder crescer.

Diz que sim.

Casa nova, a estrear. Muita luz. Boa vizinhança. Vista simpática.
Deve valer a pena andar por cá.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Voltámos!

Foi aqui que nos conhecemos. Gostámos tanto que resolvemos juntar-nos nos Incontinentes Verbais, a que agora voltamos. Mais tarde, andámos também por aqui. Entretanto, demos um tempo e, como o outro, andámos por aí. O irresistível apelo da fama volta a juntar-nos nesta nossa (nova) casa. Pode dizer-se que é uma espécie de regresso às origens, mantendo-se, por isso, mais que válido o manifesto que um dia assinámos e que hoje reafirmamos convictamente:

Tradicionalmente- tínhamos de começar por esta palavra - o texto permanente num blog destina-se a explicar ao leitor incauto ao que vêm os autores. Já andamos nisto há tempo suficiente para saber que as coisas ganham vida própria quando lhes sopramos palavras. Não adianta prometer muito. Por isso, não prometemos nada. Conhecemo-nos há um par de anos. Ombreámos em lutas duras que perdemos. Coincidimos no essencial e discrepamos em tudo o resto. E gostamos uns dos outros. Não abdicamos das ideologias, mas sabemos que provam mal quando são aplicadas em estado puro. Tendem a descurar o seu fim último: a Pessoa e o bem-comum. Não duvidamos da necessidade de fazer abrandar o abraço sufocante do Estado mas desconfiamos dos que lhe querem cortar os braços. Ah, e estamos fartos de radicais, anticlericais, engenheiros sociais e outros que tais!”