quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Há-de haver sempre um Ministro das Finanças pior que o nosso
O homólogo japonês de Vítor Gaspar, por exemplo, acha que «os cuidados de saúde para doentes mais idosos
significam um custo desnecessário para o país e que a estes pacientes deveria
ser permitido morrer rapidamente para aliviar a pesada carga financeira que
representa o seu tratamento na economia japonesa.» (Público)
Palavras para quê? Um artista português só usa números. Voltámos
aos mercados, diz Gaspar. A menos de 5% a 5 anos, parece. À custa, claro está,
de extorquirmos aos velhinhos portugueses o dinheiro para os remédios. Mas não
temos de estar sempre a falar nisso. O que interessa é que os nossos velhinhos
vão morrer muito mais depressa que os japoneses. E a economia vai finalmente
poder crescer.
Diz que sim.
Casa nova, a estrear. Muita luz. Boa vizinhança. Vista simpática.
Deve valer a pena andar por cá.
Deve valer a pena andar por cá.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Voltámos!
Foi aqui que nos conhecemos.
Gostámos tanto que resolvemos juntar-nos nos Incontinentes Verbais, a que agora
voltamos. Mais tarde, andámos também por aqui. Entretanto, demos
um tempo e, como o outro, andámos por aí. O irresistível apelo da fama
volta a juntar-nos nesta nossa (nova) casa. Pode dizer-se que é uma espécie de
regresso às origens, mantendo-se, por isso, mais que válido o manifesto que um
dia assinámos e que hoje reafirmamos convictamente:
“Tradicionalmente-
tínhamos de começar por esta palavra - o texto permanente num blog destina-se a
explicar ao leitor incauto ao que vêm os autores. Já andamos nisto há tempo
suficiente para saber que as coisas ganham vida própria quando lhes sopramos
palavras. Não adianta prometer muito. Por isso, não prometemos nada.
Conhecemo-nos há um par de anos. Ombreámos em lutas duras que perdemos.
Coincidimos no essencial e discrepamos em tudo o resto. E gostamos uns dos
outros. Não abdicamos das ideologias, mas sabemos que provam mal quando são
aplicadas em estado puro. Tendem a descurar o seu fim último: a Pessoa e o
bem-comum. Não duvidamos da necessidade de fazer abrandar o abraço sufocante do
Estado mas desconfiamos dos que lhe querem cortar os braços. Ah, e estamos
fartos de radicais, anticlericais, engenheiros sociais e outros que tais!”
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