quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Carrega Sporting II
Sportinguistas, se quiserem ver novamente o Niculae a jogar terá de ser nos treinos...
Carrega Sporting
Sporting vai jogar a 2.ª volta com uma nova dupla de avançados Paulo Henrique e Niculae. Pena é que seja virtual.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
I'm number two, so no use trying harder.
Haverá
lei mais universal que rei forte morto, rei fraco posto? Líder forte, líder
para queimar? Salazar, Caetano, por exemplo. O sucessor pode ser forte, mas não
vingará se cair na fraqueza de aceitar ser o senhor que se segue. Alguém
aceitará suceder um dia a Pinto da Costa? Se for bem sucedido, será o primeiro.
Não porque esteja escrito na pedra, que a pedra pode ser espatifada por quem
saiba ao que vai. Mas porque está escrito no céu, e ninguém é tão forte que consiga
espatifar o céu. Líder forte, líder para queimar. Pedimos desculpa por esta
duração, a interrupção segue por mais uns momentos. Até aparecer o verdadeiro
sucessor, vindo da cabine de maquilhagem.
Mas o
que pensa o senhor que se segue? Pensará it's a dirty job, but somebody's got
to do it? Aceitará por espírito de missão? Achará que é a sua única
oportunidade? Saber-se-á a abrir o caminho ao verdadeiro sucessor, e fá-lo-á de
livre arbítrio? Ou alimentará ilusões? Falem, falem, mas eu serei o primeiro
segundo a continuar primeiro?
Declaração
de desinteresse: Seguro não me interessa minimamente. Irrita-me, claro, como a
toda a gente, menos porventura a Guterres, seu ex-patrono e conterrâneo, e a um
ou outro familiar. Mas não me irrita o suficiente para lhe achar interesse,
como Santana ou Luís Filipe Menezes. Seguro e a sua sina só me interessam como
caso de estudo. Pode um ex-líder duma jota chegar a líder do maior partido da
oposição? Pode, já pôde. Duas vezes. Pode um ex-líder duma jota chegar a PM?
Pode, já pôde. Uma vez. Pode uma tragédia destas repetir-se sem que ninguém
faça nada? Não pode, mas pode ficar mais um bocadinho a fazer de milho para os
pardais. Costa vem já a seguir, e Seguro fica furioso, e acha que Costa tem
sido um bom presidente da câmara, e convoca o congresso para antes das
autárquicas, e desafia os críticos, e convoca os caciques das distritais. Mas
Costa é o senhor que se segue. A Seguro, coitado, é que nunca mais ninguém mais
o segue.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Do nojo
Uma dia havia um estado que decidiu retirar 7 filhos a uma mãe. Aparentemente, para além de ser cabo verdiana, a mulher tinha poucos hábitos de higiene, não tinha as vacinas de alguns dos filhos em dia, era muçulmana, não cumpria horários e, pasme-se, não acatou a decisão do estado de laquear as trompas para evitar ter mais filhos.
Tudo isto num país que, entre outras minudências, subsidia abortos sem perguntar porquê, que tem uma das mais baixas taxas de natalidade do mundo, que não paga as suas dívidas, que não cuida dos seus velhos, que convive com a corrupção generalizada.
Há uns anos poucos teriam dúvidas em clamar "fascismo". Hoje, apesar de indignação envergonhada de alguns, é o corolário da modernidade que muitos, à esquerda e à direita, têm vindo a impor ao país desde há uns anos a esta parte.
Sem vos querer fazer perder tempo com considerações pueris e inconsequentes, deixo-vos a notícia para lerem e tirarem as vossas próprias conclusões. Está aqui. Aqui notícia mais recente.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
E se Deus existir...
Um amigo trouxe aos meus olhos alguns dos textos que têm sido publicados por Pedro Arroja no Portugal Contemporâneo. Impressionara-o sobretudo este. Católico confesso, e ademais praticante, fica sempre embevecido quando lhe falam de Deus. Nós, os que já fomos apresentados a Deus, os que procuramos fazer Dele o centro da nossa vida, gostamos de ouvir falar de Deus. Nas palavras dos outros, no testemunho alheio, descobrimos novas dimensões da divindade, mais uma ou outra curva do infinito.
Sendo a Fé um dom, há sempre quem faça da não-fé uma crença absoluta. E os mais inflamados incréus não se bastam com a sua individualíssima incredulidade. Procuram exportá-la, fazendo um apostolado cerrado e comprometido. Mas, como bem sublinha Pedro Arroja, ateu que é ateu combate muito mais a Igreja Católica do que a própria existência de Deus. Dawkins é talvez o mais mediático representante dessa cruzada.
Perdoem-me o simplismo desta exposição, que se explica apenas pela necessidade de ser breve. Dawkins não consegue provar que Deus existe, fazendo assentar essa necessária prova nos métodos das ciências experimentais. Pedro Arroja sai do universo redutor que é o de Dawkins e demonstra que é melhor não ir por aí, recordando que é a própria Igreja que alerta para isso.
Contudo, vale a pena questionar o próprio pressuposto metodológico de Dawkins, assumindo a sua lógica intrínseca. Só existe o que se consegue ver ao microscópio? Só há, falo de existência em sentido próprio, o que passa pelo crivo das ciências naturais? Hummm.
A ciência, penso eu, evolui. Isso, penso eu, podemos todos aceitar pacificamente. Pessoalmente, não preciso que a ciência me diga que Deus existe. Mas, mesmo aceitando como bom o princípio contrário, seria menos peremptório na defesa do postulado de que é à ciência (no estádio em que ela a cada momento está) que cabe estabelecer o que há ou deixa de haver. Será que a molécula da água há 500 anos não existia? Na lógica de Dawkins, parece-me, as coisas não são. Não há espaço para a ontologia. Só há gnoseologia. Tudo se resume, afinal, à epistemologia. Não há essência. Há conhecimento. Só quem não tem da própria ciência uma noção evolutiva, só quem não admite a possibilidade do erro e da sua superação pode aceitar esta asserção.
E a beleza? Não haverá beleza? Haverá uma bitola científica do belo? e do justo? Consegue a beleza ficar refém do microscópio? Quanto muito vê-se a simetria. E as cores. E talvez seja possível captar impulsos eléctricos no cérebro de alguém diante de uma pintura com elementos simétricos e explosões de amarelo. Mas será isso a beleza? Digam-me isso a mim, que me fascino com a assimetria e detesto o amarelo... Haverá dúvidas quanto a saber que existem "coisas" para além do alcançável em laboratório? Como se prova o amor que temos pelos nossos filhos?
E se Deus existir, mesmo, Dawkins?
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Designações alternativas para países
Grécia: «Outros países em dificuldades»
Irlanda: «Boa companhia»
Irlanda: «Boa companhia»
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Há-de haver sempre um Ministro das Finanças pior que o nosso
O homólogo japonês de Vítor Gaspar, por exemplo, acha que «os cuidados de saúde para doentes mais idosos
significam um custo desnecessário para o país e que a estes pacientes deveria
ser permitido morrer rapidamente para aliviar a pesada carga financeira que
representa o seu tratamento na economia japonesa.» (Público)
Palavras para quê? Um artista português só usa números. Voltámos
aos mercados, diz Gaspar. A menos de 5% a 5 anos, parece. À custa, claro está,
de extorquirmos aos velhinhos portugueses o dinheiro para os remédios. Mas não
temos de estar sempre a falar nisso. O que interessa é que os nossos velhinhos
vão morrer muito mais depressa que os japoneses. E a economia vai finalmente
poder crescer.
Diz que sim.
Casa nova, a estrear. Muita luz. Boa vizinhança. Vista simpática.
Deve valer a pena andar por cá.
Deve valer a pena andar por cá.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Voltámos!
Foi aqui que nos conhecemos.
Gostámos tanto que resolvemos juntar-nos nos Incontinentes Verbais, a que agora
voltamos. Mais tarde, andámos também por aqui. Entretanto, demos
um tempo e, como o outro, andámos por aí. O irresistível apelo da fama
volta a juntar-nos nesta nossa (nova) casa. Pode dizer-se que é uma espécie de
regresso às origens, mantendo-se, por isso, mais que válido o manifesto que um
dia assinámos e que hoje reafirmamos convictamente:
“Tradicionalmente-
tínhamos de começar por esta palavra - o texto permanente num blog destina-se a
explicar ao leitor incauto ao que vêm os autores. Já andamos nisto há tempo
suficiente para saber que as coisas ganham vida própria quando lhes sopramos
palavras. Não adianta prometer muito. Por isso, não prometemos nada.
Conhecemo-nos há um par de anos. Ombreámos em lutas duras que perdemos.
Coincidimos no essencial e discrepamos em tudo o resto. E gostamos uns dos
outros. Não abdicamos das ideologias, mas sabemos que provam mal quando são
aplicadas em estado puro. Tendem a descurar o seu fim último: a Pessoa e o
bem-comum. Não duvidamos da necessidade de fazer abrandar o abraço sufocante do
Estado mas desconfiamos dos que lhe querem cortar os braços. Ah, e estamos
fartos de radicais, anticlericais, engenheiros sociais e outros que tais!”
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